Por que sempre se vê a mesma face da lua?
Sempre vemos a mesma face da Lua porque seus movimentos de rotação e translação têm a mesma duração. Para o observador na Terra é como se a Lua estivesse parada.
A rotação da Lua sobre seu próprio eixo e sua translação ao redor da Terra têm a mesma duração: 27 dias e oito horas. Essa composição de movimento, conhecida como rotação combinada, faz com que um observador terrestre – independentemente da rotação e translação da Terra – veja a Lua como se ela estivesse parada. É como girar um balde, amarrado a uma corda, à nossa volta: quem estiver segurando a corda verá somente a boca do balde, parecendo que este não gira em torno de si próprio, como observa alguém do lado de fora, que vê o balde inteiro. A face oculta da Lua foi fotografada pela primeira vez em 1958, pela nave espacial soviética Lunik 3.
Retrato da lua de Júpiter de corpo inteiro
A sonda Galileu acaba de mandar mais informações sobre Io, um dos quatro maiores satélites jupiterianos. Graças às suas fotos, uma enorme faixa da superfície de Io foi aberta no mapa abaixo. É como se a lua tivesse sido descascada, e essa casca é o que você vê. Mas atenção: trata-se de um mapa deformado, pois ele põe no plano uma superfície esférica. Embora pareça mais extensa no sentido horizontal, a faixa tem cerca de 11 400 quilômetros de largura por apenas 8 000 de comprimento. Nas cores, estão os dados preciosos: branco e cinza indicam dióxido de enxofre congelado; marrom e amarelo, outros compostos sulfurosos; vermelho é sinal de atividade vulcânica.
Sempre vemos a mesma face da Lua porque seus movimentos de rotação e translação têm a mesma duração. Para o observador na Terra é como se a Lua estivesse parada.
A rotação da Lua sobre seu próprio eixo e sua translação ao redor da Terra têm a mesma duração: 27 dias e oito horas. Essa composição de movimento, conhecida como rotação combinada, faz com que um observador terrestre – independentemente da rotação e translação da Terra – veja a Lua como se ela estivesse parada. É como girar um balde, amarrado a uma corda, à nossa volta: quem estiver segurando a corda verá somente a boca do balde, parecendo que este não gira em torno de si próprio, como observa alguém do lado de fora, que vê o balde inteiro. A face oculta da Lua foi fotografada pela primeira vez em 1958, pela nave espacial soviética Lunik 3.
Retrato da lua de Júpiter de corpo inteiro
A sonda Galileu acaba de mandar mais informações sobre Io, um dos quatro maiores satélites jupiterianos. Graças às suas fotos, uma enorme faixa da superfície de Io foi aberta no mapa abaixo. É como se a lua tivesse sido descascada, e essa casca é o que você vê. Mas atenção: trata-se de um mapa deformado, pois ele põe no plano uma superfície esférica. Embora pareça mais extensa no sentido horizontal, a faixa tem cerca de 11 400 quilômetros de largura por apenas 8 000 de comprimento. Nas cores, estão os dados preciosos: branco e cinza indicam dióxido de enxofre congelado; marrom e amarelo, outros compostos sulfurosos; vermelho é sinal de atividade vulcânica.
Pegadas dos astronautas estão preservadas na Lua
A bandeira deixada pelos americanos na Lua continua lá até hoje?
Provavelmente sim, embora ninguém fique controlando. E nunca tremulou, em 28 anos, pois na Lua não há vento. Doze astronautas norte-americanos estiveram na Lua, transportados pelas naves Apollo, entre 1969 e 1972. Se ninguém apagar e nenhum meteorito cair em cima, até as pegadas deles deverão permanecer na superfície do satélite por centenas de milhares de anos. As bases das naves que pousaram e depois decolaram de volta para a Terra também ficaram. Idem para a placa assinada pelo presidente Richard Nixon, que declara: "Viemos em paz, em nome de toda a humanidade". Tudo deve continuar lá, intocado. "A erosão que acontece na Lua ocorre por gravidade (como a poeira que escorrega da borda íngreme de uma cratera), por pequenos tremores de terra ou pelo impacto de meteoritos e raios cósmicos", enumera a géologa planetária brasileira Rosaly Lopes-Gautier, da Nasa. Como essas forças possuem efeitos reduzidos e não há nada capaz de mexer no que os americanos deixaram, é provável que a bandeira levada pelos astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin, os primeiros homens a pisar no satélite, continue enfiada no solo lunar por 1 milhão de anos.
A bandeira deixada pelos americanos na Lua continua lá até hoje?
Provavelmente sim, embora ninguém fique controlando. E nunca tremulou, em 28 anos, pois na Lua não há vento. Doze astronautas norte-americanos estiveram na Lua, transportados pelas naves Apollo, entre 1969 e 1972. Se ninguém apagar e nenhum meteorito cair em cima, até as pegadas deles deverão permanecer na superfície do satélite por centenas de milhares de anos. As bases das naves que pousaram e depois decolaram de volta para a Terra também ficaram. Idem para a placa assinada pelo presidente Richard Nixon, que declara: "Viemos em paz, em nome de toda a humanidade". Tudo deve continuar lá, intocado. "A erosão que acontece na Lua ocorre por gravidade (como a poeira que escorrega da borda íngreme de uma cratera), por pequenos tremores de terra ou pelo impacto de meteoritos e raios cósmicos", enumera a géologa planetária brasileira Rosaly Lopes-Gautier, da Nasa. Como essas forças possuem efeitos reduzidos e não há nada capaz de mexer no que os americanos deixaram, é provável que a bandeira levada pelos astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin, os primeiros homens a pisar no satélite, continue enfiada no solo lunar por 1 milhão de anos.
Você Sabia? Que existem estrelas que não deram certo? E o que é nova, supernova e hipernova, você sabia?
A estrela que deu errado
Quem já tentou fazer um bolo sabe: às vezes alguma coisa misteriosa acontece dentro do forno e pronto, o bolo "esquece" de crescer e fica todo murcho. Pois com as estrelas acontece uma coisa parecida! Quer saber como?
Bom, para conseguir um bolo gostoso, a gente precisa de duas coisas: da massa e do calor do forno. Pois para fazer uma estrela a gente precisa das mesmas coisas! Só que a massa de um estrela é também o forno! Como assim? É que a massa de fazer estrelas não é feita de farinha de trigo e ovos, não: ela é composta de gases, principalmente hélio e hidrogênio.
Esses gases, de vez em quando, resolvem se comprimir, e essa compressão libera uma montanha de calor! Ou seja, em vez do forno, é a própria massa que "assa" a estrela! E, quanto mais massa, mais calor! Com a temperatura hiper-ultra-alta, o hidrogênio da massa começa a queimar e acontece um negócio chamado fusão nuclear. Essa fusão libera um "gigantilhão" de energia e, popt, nasce uma estrelinha!
Mas, de vez em quando, o Universo resolve fazer uma estrela com um pouquinho só de massa. Aí já viu, né? Pouca massa, pouco calor. Resultado: uma estrela murcha? Não, uma...anã marrom! É por esse nome engraçadíssimo que os astrônomos conhecem as estrelas que não deram certo!
Novas, supernovas e hipernovas?
Daqui de baixo, do bem-bom da Terra, a gente acha que o Universo é um tédio só, e que a coisa mais emocionante que acontece no céu é uma estrela cadente passar de vez em quando. Será? Que nada! Lá em cima acontece cada explosão de cair o queixo! São as novas, supernovas e as inacreditáveis....hipernovas!
O negócio é o seguinte: as estrelas, de vez em quando, encasquetam de explodir. Quando a explosão acontece em uma estrela pequena, do tamanho do nosso bom amigo Sol, ela é chamada de nova. Depois da nova, a estrela "explodida" encolhe bastante - fica mais ou menos do tamanho da Terra -, perde um bocado do seu brilho e passa a ser chamada de anã branca! E, apesar do nome, uma nova não é exatamente nenhuma novidade: milhares delas acontecem todos os anos
E se quem explodir for uma estrela bem maior do que o Sol? Ah, aí é a vez da supernova, uma explosão tão, mas tão gigante que pode ofuscar o brilho de um bilhão de sóis juntos! É claro que, grandona assim, a supernova já não é tão comum: em todo o Universo, só uma delas acontece a cada ano. E, dos "restos" da supernova, pode surgir um negócio chamado pulsar, bem pequeno e superdenso, ou um buraco negro!
E, para terminar, tchan, tchan, tchan, tchan...as hipernovas! Essas explosões acontecem muito raramente e só com estrelas realmente enormes, mais de dez vezes maiores que o Sol. E o brilho de uma hipernova? Não tem óculos escuros que agüentem: a luminosidade provocada por esse tipo de explosão é 100 bilhões de vezes maior do que a do nosso pobre Solzinho! A tal da hipernova dá origem a buracos negros e a incríveis jatos luminosos de um tipo de radiação chamada de raios gama.
A estrela que deu errado
Quem já tentou fazer um bolo sabe: às vezes alguma coisa misteriosa acontece dentro do forno e pronto, o bolo "esquece" de crescer e fica todo murcho. Pois com as estrelas acontece uma coisa parecida! Quer saber como?
Bom, para conseguir um bolo gostoso, a gente precisa de duas coisas: da massa e do calor do forno. Pois para fazer uma estrela a gente precisa das mesmas coisas! Só que a massa de um estrela é também o forno! Como assim? É que a massa de fazer estrelas não é feita de farinha de trigo e ovos, não: ela é composta de gases, principalmente hélio e hidrogênio.
Esses gases, de vez em quando, resolvem se comprimir, e essa compressão libera uma montanha de calor! Ou seja, em vez do forno, é a própria massa que "assa" a estrela! E, quanto mais massa, mais calor! Com a temperatura hiper-ultra-alta, o hidrogênio da massa começa a queimar e acontece um negócio chamado fusão nuclear. Essa fusão libera um "gigantilhão" de energia e, popt, nasce uma estrelinha!
Mas, de vez em quando, o Universo resolve fazer uma estrela com um pouquinho só de massa. Aí já viu, né? Pouca massa, pouco calor. Resultado: uma estrela murcha? Não, uma...anã marrom! É por esse nome engraçadíssimo que os astrônomos conhecem as estrelas que não deram certo!
Novas, supernovas e hipernovas?
Daqui de baixo, do bem-bom da Terra, a gente acha que o Universo é um tédio só, e que a coisa mais emocionante que acontece no céu é uma estrela cadente passar de vez em quando. Será? Que nada! Lá em cima acontece cada explosão de cair o queixo! São as novas, supernovas e as inacreditáveis....hipernovas!
O negócio é o seguinte: as estrelas, de vez em quando, encasquetam de explodir. Quando a explosão acontece em uma estrela pequena, do tamanho do nosso bom amigo Sol, ela é chamada de nova. Depois da nova, a estrela "explodida" encolhe bastante - fica mais ou menos do tamanho da Terra -, perde um bocado do seu brilho e passa a ser chamada de anã branca! E, apesar do nome, uma nova não é exatamente nenhuma novidade: milhares delas acontecem todos os anos
E se quem explodir for uma estrela bem maior do que o Sol? Ah, aí é a vez da supernova, uma explosão tão, mas tão gigante que pode ofuscar o brilho de um bilhão de sóis juntos! É claro que, grandona assim, a supernova já não é tão comum: em todo o Universo, só uma delas acontece a cada ano. E, dos "restos" da supernova, pode surgir um negócio chamado pulsar, bem pequeno e superdenso, ou um buraco negro!
E, para terminar, tchan, tchan, tchan, tchan...as hipernovas! Essas explosões acontecem muito raramente e só com estrelas realmente enormes, mais de dez vezes maiores que o Sol. E o brilho de uma hipernova? Não tem óculos escuros que agüentem: a luminosidade provocada por esse tipo de explosão é 100 bilhões de vezes maior do que a do nosso pobre Solzinho! A tal da hipernova dá origem a buracos negros e a incríveis jatos luminosos de um tipo de radiação chamada de raios gama.
eclipse
VAI PELA SOMBRA!
Quando um corpo celeste passa na frente de outro, acontece o eclipse. Os eclipses do Sol e da Lua despertam o maior interesse. Todos querem ver porque é um lindo espetáculo. Você já viu algum? E sabe qual a diferença entre o eclipse solar e o lunar?
Nos dois tipos de eclipses o que acontece é que o Sol, a Terra e a Lua estãoalinhados. O que muda é a posição de cada um.
o eclipse lunar, a Terra fica entre o Sol e a Lua. É quando vemos no céu a Lua ser encoberta pela sombra da Terra.
No eclipse solar, a Lua passa entre o Sol e a Terra, projetando sua sombra sobre a Terra.
Há vários tipos de eclipses, mas em geral podemos agrupá-los desse modo.
BELEZA TOTAL
O eclipse pode ser total ou parcial. O eclipse total do Sol ocorre quando a Lua encobre completamente o Sol. Nas regiões onde o eclipse é visível, o dia escurece e, como não há luz do Sol, dá para ver no céu os planetas e as estrelas mais brilhantes. É um fascinante "efeito especial".
No eclipse total da Lua, a Terra encobre a Lua com sua sombra. Mesmo assim, a Lua não fica "no escuro", porque os raios solares que incidem sobre a Terra são desviados pela atmosfera e acabam iluminando a Lua. Resultado: no eclipse total lunar, a Lua ganha uma cor avermelhada. Outro incrível "efeito especial" proporcionado pelo Universo.
VAI PELA SOMBRA!
Quando um corpo celeste passa na frente de outro, acontece o eclipse. Os eclipses do Sol e da Lua despertam o maior interesse. Todos querem ver porque é um lindo espetáculo. Você já viu algum? E sabe qual a diferença entre o eclipse solar e o lunar?
Nos dois tipos de eclipses o que acontece é que o Sol, a Terra e a Lua estãoalinhados. O que muda é a posição de cada um.
o eclipse lunar, a Terra fica entre o Sol e a Lua. É quando vemos no céu a Lua ser encoberta pela sombra da Terra.
No eclipse solar, a Lua passa entre o Sol e a Terra, projetando sua sombra sobre a Terra.
Há vários tipos de eclipses, mas em geral podemos agrupá-los desse modo.
BELEZA TOTAL
O eclipse pode ser total ou parcial. O eclipse total do Sol ocorre quando a Lua encobre completamente o Sol. Nas regiões onde o eclipse é visível, o dia escurece e, como não há luz do Sol, dá para ver no céu os planetas e as estrelas mais brilhantes. É um fascinante "efeito especial".
No eclipse total da Lua, a Terra encobre a Lua com sua sombra. Mesmo assim, a Lua não fica "no escuro", porque os raios solares que incidem sobre a Terra são desviados pela atmosfera e acabam iluminando a Lua. Resultado: no eclipse total lunar, a Lua ganha uma cor avermelhada. Outro incrível "efeito especial" proporcionado pelo Universo.
CONSULTANDO OS ASTROS
Desde que começou a olhar para o céu na tentativa de desvendar os mistérios do espaço, o homem tinha também outro grande desejo: conhecer os segredos da passagem do tempo.
As noções de dia, semana, mês e ano foram desenvolvidas por meio de estudos profundos das relações entre o céu e a terra, baseados nos ciclos que envolvem o Sol, a Lua, os planetas e as estrelas.
Na tentativa de estabelecer conexões entre esses dois mundos tão diferentes foi surgindo a Astrologia, que se dedica ao estudo da influência dos astros sobre a vida humana.
Apesar de não ser reconhecida pela ciência, a Astrologia é hoje bastante popular. Mas o que grande parte das pessoas não sabe é que ela nasceu em uma época em que as concepções de mundo eram muito diferentes.
Há muito tempo, na época em que os portugueses chegaram ao Brasil, os astrônomos faziam o trabalho dos astrólogos e vice-versa. Em outras palavras, a Astronomia deve muito à curiosidade dos nossos antepassados.
Desde que começou a olhar para o céu na tentativa de desvendar os mistérios do espaço, o homem tinha também outro grande desejo: conhecer os segredos da passagem do tempo.
As noções de dia, semana, mês e ano foram desenvolvidas por meio de estudos profundos das relações entre o céu e a terra, baseados nos ciclos que envolvem o Sol, a Lua, os planetas e as estrelas.
Na tentativa de estabelecer conexões entre esses dois mundos tão diferentes foi surgindo a Astrologia, que se dedica ao estudo da influência dos astros sobre a vida humana.
Apesar de não ser reconhecida pela ciência, a Astrologia é hoje bastante popular. Mas o que grande parte das pessoas não sabe é que ela nasceu em uma época em que as concepções de mundo eram muito diferentes.
Há muito tempo, na época em que os portugueses chegaram ao Brasil, os astrônomos faziam o trabalho dos astrólogos e vice-versa. Em outras palavras, a Astronomia deve muito à curiosidade dos nossos antepassados.
Mitos da Via Lactea
CAMINHO DO LEITE OU CAMINHO DA ANTA?
Existem mitos belíssimos sobre a Via Láctea, ou "caminho do leite". Muitos povos antigos identificaram essa faixa de estrelas no céu e imaginaram sua origem, criando significandos diferentes para ela.
Os índios da tribo brasileira Tembé olhavam para a Via Láctea e relacionavam as constelações aos ciclos das cheias e secas. Para esses índios, esses ciclos eram como as estações do ano, que apareciam refletidas no céu. Era um verdadeiro caminho feito pela natureza.
Por isso, eles chamavam a Via Láctea de "Tapi'ir Rapé" ou "tapirapé", o Caminho da Anta.
Já os antigos gregos contam uma lenda muito bonita sobre a origem da Via Láctea. Mas essa tem leite de verdade!
Para que Hércules, um dos heróis mais populares da mitologia grega, se tornasse imortal, deveria ser amamentado quando criança pelo seio de sua rabugenta madrasta Hera, que era a mulher de Zeus (chamado de Júpiter na mitologia romana).
Hermes (Mercúrio, para os romanos), outro filho de Zeus, colocou a criança no seio de Hera enquanto ela dormia. Assim que ela abriu os olhos, ela se soltou do pequeno Hércules, mas ele já tinha sido alimentado.
O leite que escorreu do seio de Hera deixou um rastro pelo céu. Foi assim que "nasceu" a Via Láctea!
CAMINHO DO LEITE OU CAMINHO DA ANTA?
Existem mitos belíssimos sobre a Via Láctea, ou "caminho do leite". Muitos povos antigos identificaram essa faixa de estrelas no céu e imaginaram sua origem, criando significandos diferentes para ela.
Os índios da tribo brasileira Tembé olhavam para a Via Láctea e relacionavam as constelações aos ciclos das cheias e secas. Para esses índios, esses ciclos eram como as estações do ano, que apareciam refletidas no céu. Era um verdadeiro caminho feito pela natureza.
Por isso, eles chamavam a Via Láctea de "Tapi'ir Rapé" ou "tapirapé", o Caminho da Anta.
Já os antigos gregos contam uma lenda muito bonita sobre a origem da Via Láctea. Mas essa tem leite de verdade!
Para que Hércules, um dos heróis mais populares da mitologia grega, se tornasse imortal, deveria ser amamentado quando criança pelo seio de sua rabugenta madrasta Hera, que era a mulher de Zeus (chamado de Júpiter na mitologia romana).
Hermes (Mercúrio, para os romanos), outro filho de Zeus, colocou a criança no seio de Hera enquanto ela dormia. Assim que ela abriu os olhos, ela se soltou do pequeno Hércules, mas ele já tinha sido alimentado.
O leite que escorreu do seio de Hera deixou um rastro pelo céu. Foi assim que "nasceu" a Via Láctea!
Nossa Galaxia
QUAL É O NOSSO ENDEREÇO?
No Universo existe um número gigantesco de estrelas, sistemas de estrelas e sistemas planetários. Os sistemas de estrelas são compostos por estrelas que giram em torno de outras. Nos sistemas planetários, são os planetas que giram em torno de estrelas.
Para nós, a estrela mais importante é o Sol, o centro do nosso sistema planetário, que chamamos de Sistema Solar.
E o Sol é mesmo o centro das atenções! Em torno dele, orbitam nove planetas: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão, além de no mínimo 61 satélites, milhares de asteróides e cometas.
O Sistema Solar fica dentro de uma galáxia, a Via Láctea, um gigantesco aglomerado com mais de 100 bilhões de estrelas e muitas nebulosas (nuvens de poeira e gás). Mas o Sistema Solar não é a única estrela desse show cósmico. É bem provável que existam muitos outros sistemas planetários dentro da nossa própria galáxia.
Nossa galáxia foi batizada de "Via Láctea" porque quando ela é vista no céu noturno, uma faixa branca e nebulosa cortando o escuro, se parece com um caminho leitoso ("láctea" é um adjetivo que vem de "leite"; e "galáxia" vem do grego "galaktikos", que quer dizer "branco leitoso". Existe até uma lenda grega que explica esse nome! ).
Então isso significa que nossa galáxia tem a forma de uma faixa? Não é bem assim. Na verdade, ela tem a forma de um disco. Mas, como o Sistema Solar está situado numa extremidade da galáxia, temos, daqui da Terra, um ponto de vista lateral. É a mesma coisa quando você olha um CD, por exemplo. Visto de cima, ele tem a forma de um disco, mas se você o vê de lado, ele é apenas uma faixinha estreita.
QUAL É O NOSSO ENDEREÇO?
No Universo existe um número gigantesco de estrelas, sistemas de estrelas e sistemas planetários. Os sistemas de estrelas são compostos por estrelas que giram em torno de outras. Nos sistemas planetários, são os planetas que giram em torno de estrelas.
Para nós, a estrela mais importante é o Sol, o centro do nosso sistema planetário, que chamamos de Sistema Solar.
E o Sol é mesmo o centro das atenções! Em torno dele, orbitam nove planetas: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão, além de no mínimo 61 satélites, milhares de asteróides e cometas.
O Sistema Solar fica dentro de uma galáxia, a Via Láctea, um gigantesco aglomerado com mais de 100 bilhões de estrelas e muitas nebulosas (nuvens de poeira e gás). Mas o Sistema Solar não é a única estrela desse show cósmico. É bem provável que existam muitos outros sistemas planetários dentro da nossa própria galáxia.
Nossa galáxia foi batizada de "Via Láctea" porque quando ela é vista no céu noturno, uma faixa branca e nebulosa cortando o escuro, se parece com um caminho leitoso ("láctea" é um adjetivo que vem de "leite"; e "galáxia" vem do grego "galaktikos", que quer dizer "branco leitoso". Existe até uma lenda grega que explica esse nome! ).
Então isso significa que nossa galáxia tem a forma de uma faixa? Não é bem assim. Na verdade, ela tem a forma de um disco. Mas, como o Sistema Solar está situado numa extremidade da galáxia, temos, daqui da Terra, um ponto de vista lateral. É a mesma coisa quando você olha um CD, por exemplo. Visto de cima, ele tem a forma de um disco, mas se você o vê de lado, ele é apenas uma faixinha estreita.
AAATCHIM! UMA GALÁXIA POEIRENTA!
Já é complicado ver melhor a galáxia daqui da Terra por causa dessa história de ponto de vista. E para complicar ainda mais, ela é cheia de poeira interestelar, que bloqueia a luz e dificulta a visão dos objetos mais distantes. Você já passou por trechos de neblina enquanto viajava de carro? Nessas horas é difícil dirigir, porque só dá para ver as coisas muitos próximas, não se tem uma visão geral e definida da estrada e dos outros carros.
Mesmo com toda essa "neblina" da nossa galáxia, os cientistas chegaram à conclusão de que ela possui uma estrutura espiral (como um redemoinho) calculando que tenha uma massa de mil a 2 mil bilhões de vezes maior que a massa do Sol!
Para entender como a Via Láctea é gigantesca, só utilizando medidas astronômicas, como o ano-luz. Um ano-luz é o equivalente à distância percorrida pela luz durante um ano, sendo que a velocidade da luz corresponde a aproximadamente 300 mil quilômetros por segundo. Assim, um ano-luz é o equivalente a 9,5 trilhões de quilômetros. A Via Láctea é tão grande que possui 100 mil anos-luz de diâmetro!
CUIDADO PARA NÃO FICAR TONTO!
O Universo é a maior movimentação. Ninguém fica parado. A Lua gira em volta da Terra, a Terra e os outros planetas giram em torno do Sol.
Todo o Sistema Solar se move, girando em volta do centro da nossa galáxia, que também está girando. Sai da frente que atrás vem gente!
Mas isso acontece sem pressa, tudo muuuuuuuiiito devagaaaaaaaaaar... O Sistema Solar demora 220 milhões de anos para dar a volta ao redor do centro da galáxia.
Agora vamos fazer as contas: considerando que o Sistema Solar foi formado há mais ou menos 5 bilhões de anos, quantas vezes ele já deu a volta em torno da Via Láctea? Pois é, "apenas" 23 vezes.
Na realidade esses movimentos são muito mais rápidos para nossos padrões de velocidade. Tudo parece tão devagar porque as distâncias cobertas pelo movimento das estrelas é enorme.
Já é complicado ver melhor a galáxia daqui da Terra por causa dessa história de ponto de vista. E para complicar ainda mais, ela é cheia de poeira interestelar, que bloqueia a luz e dificulta a visão dos objetos mais distantes. Você já passou por trechos de neblina enquanto viajava de carro? Nessas horas é difícil dirigir, porque só dá para ver as coisas muitos próximas, não se tem uma visão geral e definida da estrada e dos outros carros.
Mesmo com toda essa "neblina" da nossa galáxia, os cientistas chegaram à conclusão de que ela possui uma estrutura espiral (como um redemoinho) calculando que tenha uma massa de mil a 2 mil bilhões de vezes maior que a massa do Sol!
Para entender como a Via Láctea é gigantesca, só utilizando medidas astronômicas, como o ano-luz. Um ano-luz é o equivalente à distância percorrida pela luz durante um ano, sendo que a velocidade da luz corresponde a aproximadamente 300 mil quilômetros por segundo. Assim, um ano-luz é o equivalente a 9,5 trilhões de quilômetros. A Via Láctea é tão grande que possui 100 mil anos-luz de diâmetro!
CUIDADO PARA NÃO FICAR TONTO!
O Universo é a maior movimentação. Ninguém fica parado. A Lua gira em volta da Terra, a Terra e os outros planetas giram em torno do Sol.
Todo o Sistema Solar se move, girando em volta do centro da nossa galáxia, que também está girando. Sai da frente que atrás vem gente!
Mas isso acontece sem pressa, tudo muuuuuuuiiito devagaaaaaaaaaar... O Sistema Solar demora 220 milhões de anos para dar a volta ao redor do centro da galáxia.
Agora vamos fazer as contas: considerando que o Sistema Solar foi formado há mais ou menos 5 bilhões de anos, quantas vezes ele já deu a volta em torno da Via Láctea? Pois é, "apenas" 23 vezes.
Na realidade esses movimentos são muito mais rápidos para nossos padrões de velocidade. Tudo parece tão devagar porque as distâncias cobertas pelo movimento das estrelas é enorme.
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